Amakusa Shirō (1621? - 12 de abril de 1638) conhecido como Masuda Shirō Tokisada foi um samurai que liderou 37 mil pessoas de Shimabara e Amakusa na Rebelião Shimabara (entre 1637 e 1638) contra a perseguição aos cristãos japoneses levada a cabo pelas tropas enviadas pelo Shogunato Tokugawa. A rebelião só foi contida quando o governo de Edo enviou um contingente de 120 mil samurais comandado por Matsudaira Nobutsuna, homem de confiança do shogun Iemitsu.
A rebelião acentuou a desconfiança do shogunato face aos católicos ocidentais, sendo estes acusados de promover e incitar a rebelião. Consequência directa deste acontecimento, os comerciantes portugueses foram expulsos do país e a proibição já existente sobre a prática do Cristianismo tornou-se mais rigorosa, o que resultou numa crescente perseguição aos católicos no Japão, que se reflectia nas execuções em massa, encarceramento e escravização quer de católicos estrangeiros (ex. padres) como japoneses convertidos. O governo Tokugawa promoveu também o pagamento de avultadas recompensas em troca de denúncias de cristãos clandestinos.
Em suma, cristãos e estrangeiros tornaram-se o grande inimigo do shogunato, perturbadores da ordem e da harmonia social (e religiosa) instituída e um alvo preferencial a silenciar, o que contribuiu directamente para o incremento da política do «país fechado» promovida pelo shogunato que isolaria o Japão dos contactos com o exterior.
A rebelião acentuou a desconfiança do shogunato face aos católicos ocidentais, sendo estes acusados de promover e incitar a rebelião. Consequência directa deste acontecimento, os comerciantes portugueses foram expulsos do país e a proibição já existente sobre a prática do Cristianismo tornou-se mais rigorosa, o que resultou numa crescente perseguição aos católicos no Japão, que se reflectia nas execuções em massa, encarceramento e escravização quer de católicos estrangeiros (ex. padres) como japoneses convertidos. O governo Tokugawa promoveu também o pagamento de avultadas recompensas em troca de denúncias de cristãos clandestinos.
Em suma, cristãos e estrangeiros tornaram-se o grande inimigo do shogunato, perturbadores da ordem e da harmonia social (e religiosa) instituída e um alvo preferencial a silenciar, o que contribuiu directamente para o incremento da política do «país fechado» promovida pelo shogunato que isolaria o Japão dos contactos com o exterior.
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